sexta-feira, 26 de julho de 2013

Como os brasileiros interpretam a fábula "A Formiga e a Cigarra"!?

  Ao caro leitor

  Você conhece a fábula atribuída a Esopo : “A Cigarra e a Formiga”?

  Qual é a sua interpretação desta fábula?


  Antes de mais nada, eu estranhei o título diferente dado para esta fábula em versão português.

  Em versão japonesa, o título é “O gafanhoto e a Formiga” Apesar de ter os dois insetos citados no Japão, como os japoneses exportaram a versão do europa norte no qual não se habitam cigarras, o gafanhoto se substituiu o papel da cigarra.

  Como os brasileiros acham em relação ao inseto escolhido nesta fábula?Não faz diferença?

  Para mim, tanto cigarra quanto gafanhoto eram insetos bem familiares.Quando eu era criança, eu e meus amigos tentamos capturar cigarras com rede na verão.Quantas vezes nós falhamos na missão e cigarras fizeram xixi para nos na hora de escapar!!Eu já tratei sobre isso num post,ne?

 
  Voltando ao assunto inicial, eu vou lhe apresentar como é a história desta fábula em versão japonesa.

  Durante a verão inteira, a formiga trabalha acumulando provisões em seu formigueiro, enquanto o gafanhoto canta tocando violino.No inverno,sem poder achar comida, o gafanhoto vai pedir comida à formiga.Contudo, a formiga recusa o pedido, sugerindo para ele dançar durante inverno com a justificativa de que ele cantava durante verão.Aí,o gafanhoto acabou morrendo de fome.

  Como este final é muito cruel para criança, há uma outra versão que mudou parte final.Nesta versão, a formiga doa comida ao gafanhoto,dizendo ”Você ria de mim enquanto eu trabalhava com todas as forças durante verão.Como você só se divertia durante verão,você está enfrentando uma situação difícil agora.” Aí o gafanhoto se refletiu sobre seu ato imbecil e começa a trabalhar com afinco que nem a formiga.


  Se não me engano, a versão que eu li era esta versão mesmo.Ao ler esta fábula pela primeira vez, eu aprendi a importância dos esforços cotidianos prevendo seu futuro.Quem só se diverte sem tomar nenhuma providência,poderá ter problema sério no futuro.Era uma lição de vida.

  Como será que os brasileiros em geral interpretam esta fábula?

  Conforme Wikipedia japonês, há outra interpretação completamente diferente, além dessas interpretações.

  Do ponto de vista do Utilitarismo,contanto que os seres não têm como evitar suas mortes, considera-se que o garfanhoto que aproveitou sua vida em busca do seu prazer é mais sábio do que a formiga que passou sua vida inteira só acumulando suas alimentações.

  A lição de vida que você aprendeu com a fábula “A Cigarra e a Formiga” não é isso por acaso?Eu acho assim, pois muitos brasileiros já me falaram as frases a seguir.

  “Você precisa aproveitar a cada momento da sua vida!” “Ele deve estar aproveitando””Você vai viajar? Então, aproveita bastante lá!”


  “Aproveitar a vida” não estava no meu pensamento até que eu vim ao Brasil.Tinha pensamento de “levar a vida de melhor maneira possível” desde criança.

  Os japoneses em geral se preocupam com futuro e acabam não aproveitando o presente.Eles sacrificam o presente e investem no presente para garantir o futuro melhor, deixando de curtir a fase que eles estão passandos.

  Por outro lado, os brasileiros em geral tendem a curtir o presente sem se preocupar tanto com seus futuros.Eles acham que deixar o lazer de lado é um desperdício, já que não estão “aproveitandos” suas vidas.

  Antes de conhecer o pensamento dos brasileiros, a formiga era trabalhador sábio e o garfanhoto era vagabundo que não se sabe de nada sobre como deve levar a vida.

  Contudo, depois que conheci muitos brasileiros curtindo suas vidas, eu vim mudando o meu pensamento gradativamente.E surigiu uma dúvida na minha cabeça.

  Será que eu estava pensando errado?

  Era a revolução copernicana ( コペルニクス的転回 ) para mim.Talvez o gafanhoto seja mais sábio nesta fábula.....


  Qualquer coisa tem dois lados que nem uma moeda. A coisa que você achava correta pode estar errada e vice-versa.

  Para você viver bem, é sempre bom ter uma cabeça flexível, sem preconceito.

  A propósito, você é formiga ou gafanhoto?

  ;)

Comentários
17 Comentários

17 comentários:

ImpMontezuma disse...

Tem que saber conciliar as duas coisas, prazer e trabalho. Talvez a diferença é que os brasileiros acham que a hora do lazer é tão sagrada quanto a hora de trabalho. Eu acho que as pessoas tem sempre que reservar um tempo do seu dia pra diversão.
Se você vive para o futuro, ele nunca vai chegar ^^ Carpe diem ...

Anônimo disse...

Essa fábula de Êsopo é interessante e diz que devemos nos prevenir para o futuro. Conte-me um pouco das fábulas de seu país natal

Iruka disse...

Acho que devemos aproveitar melhor a vida.O trabalho apenas nos sustenta.
Não somos insubstituíveis,o trabalho não vai parar se eu adoecer ou morrer.Quantas vezes já sonhamos em uma viagem,ou sair em uma aventura...o tempo passa e não volta.

Anônimo disse...

Nem gafanhoto nem cigarra. Nem 8 nem 80.

Acho um pouco estereotipado pensar que todo brasileiro só quer saber de diversão.

Como alguém citou, acredito que conciliar as duas coisas é o melhor a fazer.

Afinal, ninguém vai viver pra sempre nem ter certeza de que vai morrer amanhã.

Seu blog é muito instrutivo e interessante. :)

Renato disse...

Acredito que a interpretação da fabula aqui no Brasil seja: "É preciso pensar no amanhã" O interessante é que aqui no Brasil não temos invernos rigorosos como acontece na fabula, nós temos alimentos disponível em todas as estações do ano.

Cris disse...

Sempre interpretei a fabula como sendo em se preocupar com o futuro, mas especificamente, produzir bastante na juventude para ter uma velhice mais sossegada.
Entretanto, penso, que a maioria dos brasileiros tentam conciliar as duas coisas: trabalho e lazer.
Conhece a música Epitáfio da banda Titãs?
http://letras.mus.br/titas/48968/
Eu acho que a letra desta música é exatamente tudo o que o brasileiro detestaria ter escrito em seu epitáfio.

Cris disse...

Já que citei a música epitafio antes, acho que é necessário citar também a música Comida também da banda Titãs:
http://letras.mus.br/titas/91453/
Acho que ela fala que viver é mais que ter água e pasto.

Unknown disse...

Tenho muito a argumentar com relação a esta fabula. O grande culpado no final das contas foi a formiguinha que matou o gafanhoto o que custaria o perdão, neste circunstância tínhamos a certeza de que o pobre gafanhoto sabia das consequências na qual realização deste ato resultaria em uma tragédia total para sua vida? Se quer podemos comparar tal ato como o fato de que uma pessoa tira a vida de outro pois neste caso se trata de algo muito mais complexo, nesta visão obviamente conseguimos enxerga que o gafanhoto tecnicamente foi morto pela formiguinha que se negou a oferecer ajuda, foi morto por um motivo fútil. Agora se analisarmos a fabula de um ponto de vista mais realista para que a tomemos como ensinamento para nossa vida devemos estar bem atento ao que vemos devemos utilizar aquilo que nos guia no caminho das certezas e que nos livra do caminho das incerteza a razão. Devemos por aquele nosso objeto de estudo ao extremo se de fato pretendermos então o faze-lo no âmbito de que tal coisa nos ofereça um grande beneficio. Não e correto se sairmos dizendo que talvez devêssemos nos comporta como tal personagem da fabula, pois qual estaria certo? eu disse que atitude da formiga foi muito errada, entretanto não receie em dizer que a gafanhoto estava certo e a aquela velha historia do carro que bateu entretanto teve um na qual o estrago foi maior que outro. Do meu ver não devemos tomar como ensinamento algo desta fabula devemos apenas utiliza-la como marco de reflexão para vida ou seja eu diria que ele joga o indivíduo para a velha atividade Filosófica originalmente vinda dos nossos antigos grandes pensadores da Grécia Antiga. Quando adentramos atividade Filosófica sabemos que logo nos vem uma sensação de algo não e comum ou seja isto foge rotina das coisas automáticas na vida ou passiveis de serem compreendidas em um piscar de olhos como se da o fato de fazermos um movimento com um braço entretanto se formos investigar a causa disto somos levados a outro mundo dentro nossa consciência. Um iniciante perdido em meio em tantas duvidas logo vera que nada faz mas sentido. Agora eu gostaria de repassar um ensinamento mais valido de todos para guiar o indivíduo a viver uma ótima vida substitui qualquer outro ensinamento dependendo das condições( estaria eu fugindo totalmente do assunto deste artigo?, acho que não em... bahaha) Sim Filosofia tu Filosofas eu Filosofo e eles Filosofam. Não existe outra disciplina no mundo que se possa guiar um indivíduo nos caminhos da uma vida feliz se não e a poderosa Filosofia mas ao longo do estudo dela vemos que a coisa e bastante complexa. Mas de forma resumida uma conclusão que podemos tirar, isto já foi aceito por toda humanidade se outro se receia a contrariar esta ideia quando se fizer varias perguntas novamente vera a resposta não será outra ah não ser a felicidade, sim a felicidade a finalidade ultima de todos os atos de todo ser humano a única coisa que nos da motivo para continuar seguindo em frente e a Felicidade. Para que mais existimos se não e para ser felizes, entretanto no caminho a busca da felicidade vemos que ele e traiçoeiro cheio de excesso e ilusões, infelizmente a busca do bem-estar também esta por detrás de muitos comportamentos autodestrutivos, como a dependência das drogas, do álcool e do tabaco, ou antissociais, como a violência e a delinquência, sem falar no simples egoísmo e na falta de consideração pelos demais como vemos no caso da atitude da nossa cara formiguinha e seu grande egoísmo avassalador que acabou tirando a vida do pobre gafanhoto, assim quando dizemos que a felicidade e a finalidade ultima de todos os atos não e dizer que todo e qualquer ato traz felicidade. No velho ditado popular comumente as pessoas costumam dizer que não existe caminho para a felicidade a felicidade e o próprio caminho devemos então nos guiar durante toda a nossa vida por ele.

Unknown disse...

(Parte 2 do comentário) Na busca pela felicidade podemos citar fatores cruciais para se atingir ela, dentre eles estão, bens materiais e a riqueza(uma das fontes mais cobiçadas de felicidade pelas quais as pessoas mais se esforçam na vida) temos também status social poder e gloria, prazeres em gerais como alimentício e o sexual, a saúde, o amor e a amizade. Poderíamos dizer que a pobreza de uma dessas fontes pode nos torna infeliz, entretanto numa dimensão ampla mesmo um indivíduo dotado de todos esses pré-requisitos para ter uma vida feliz pode sentir-se infeliz, mas por que? neste quesito poderia também depender de uma espécie de predisposição mental, devemos ir e voltar reavaliando a nossa felicidade entretanto, e bom evitarmos a busca pela desenfreada pela felicidade individual a fato de só nos nos preocuparmos com nos mesmo abre vago espaço para infelicidade. Nisto eu concordo totalmente com o economista Richard Layard. Yukipoa vamos embarca no mundo da Filosofia? Ótimo artigo, ele me fez refletir bastante aponto de iniciar a atividade Filosófica meio que de forma rudimentar...

Unknown disse...

Nicolau Copérnico mudou o mundo com a teoria heliocêntrico, Ptolomeu passou inúmeros anos observando os astros para propor a teoria geocêntrica baseado em alguns estudos do famoso Filosofo Aristóteles, que mais tarde viria ser derrubada por Copérnico e no mundo das descobertas e assim a verdade de hoje pode não ser a de amanhã. LOLS!(is To e uma gíria). A propósito o que tinha haver a revolução de Copérnico com o resto da postagem bahaha fiquei curioso...

Unknown disse...

Outra coisa que eu queria acrescentar (voltei aqui de novo, por que gostei muito deste artigo e queria acrescentar algo a mais aos meus comentários se que nesse ponto já acrescentei de mais e acho que estou exagerando mas este e um assunto interessante a ser tratado). Acho que muitos sabem não podemos dizer que a formiguinha foi infeliz ao se dedicar ao trabalho por bastante tempo, uma pessoa sim pode sentir prazer no seu trabalho e que sinta prazer no seu trabalho para que este não seja um trabalho alienado, entretanto também não o seria alienado caso ela abandona-se o prazer imediato mesmo que não sinta vontade de realizar tal coisa, visando um bem maior de forma que este também seja uma coisa boa na forma de uma realização pessoal para que consiga uma ótima felicidade, mas vimos que ela abraçou somente a felicidade pessoal e abriu espaço para o egoísmo subsequentemente isto abre espaço para uma infelicidade oculta no lado profundo da consciência. Muitas coisas na vida são assim as pessoas não percebem mas o fato verdadeiro esta ali presente diante dos nossos olhos, comumente sempre ocorre isso na vida de muitas pessoas o abandono da felicidade imediata em troca de uma felicidade maior que possa vir posteriormente, como e o caso de um jovem que estuda bastante para tirar notas boas nas provas, mas o que de fato estaria buscando ele na verdade? com isso digo o que de fato traria uma grande felicidade para o indivíduo, o fato de que ele estudou para as provas? ou que estudou e que sabe sobre o conteúdo das provas? ou que aprendeu mais coisa estudando aquilo? ou ainda somente para tirar notas boas, acho que haveria mais possibilidades, não estaríamos errado ao dizer que foi por todos esses quesitos assim como não estaríamos errado ao dizer que foi somente por uma causa. Bem claro que isso depende do indivíduo e da verdade contida nesta historia esta uma premissa destinada a caráter pessoal. Então que sejamos felizes com o trabalho que sejamos felizes com lazer que os 2 tragam bastante felicidade e que não exageremos nos 2 sempre e bom mantermos o equilíbrio entre os 2. Isto também lembrar um pouco de "Tai Chi Chuan" aquela velha historia de equilíbrio entre corpo e mente hehe.

Anônimo disse...

eu gosto da seicho no ie

Unknown disse...

Gostei muito desse post e da sua observação Yuki e também concordo com o que muitos escreveram à cima. Temos que saber conciliar as duas coisas. Não podemos viver sem dinheiro e também não podemos viver por ele. Se você trabalhar a vida toda, do que adianta perder a saúde da juventude? E se você só se divertiu a vida toda, que comodidade terá na velhice? Não são dois lados de uma moeda, é uma forma sem lados. Tudo junto e misturado :)

Anônimo disse...

nem ipc tv globo no JP mostrou protestos q dekaseguis fizeram a favor do BR, e 1 porcaria

DeMorais disse...

Olá, na versão que eu ouvia na minha infância a formiga acabava abrigando a cigarra na sua casa. As duas acabaram se complementando, a formiga dividiu a sua comida enquanto a cigarra alegrava a casa com as suas músicas. Naquela época era somente essa versão que eu conhecia. Com o tempo fui descobrindo outras, não sei qual a versão original e nem se ela realmente existiu. Na verdade acho que a versão da fábula muda com o tempo e com as normas sociais do grupo que conta. Isso acontece com qualquer história da cultura popular.
De qualquer forma ainda gosto da versão da minha infância. Ela me parece uma história de tolerância e perdão. A cigarra aprende a lição de que quem só pensa em diversão não tem sustento para os momentos de crise. Por outro lado, a formiga descobre o valor da diversão e da amizade. Acho que é uma versão bem brasileira.

Anônimo disse...

Seu blog é muito bom, parabéns.
O texto ficou grande, desculpe-me, mas peço que leiam: é importante!

Acho o Brasil um país muito bonito (belezas naturais) porém a população é muito estranha. Quem já nasceu aqui muitas vezes não percebe isso mesmo. Sujam a rua que os próprios irão passar ou então arrumam "jeitinhos" para tudo que fazem. Isso generalizando, obviamente nem todos são assim, mas infelizmente uma grande parte é SIM. Essa fábula da Cigarra e da Formiga se for pensar é algo mais, a palavra eu não sei, mas é algo como abrasileirada. Sendo assim prova a teoria do nosso amigo DeMorais acima.

Tanto a cigarra quanto a formiga deviam ter feito seu trabalho (juntado mantimentos para o inverno) na hora certa, para depois quem sabe juntarem-se na casa, quentes, e divertirem-se.
Porém, o abrasileiramento que disse antes: por conta de regras sociais e cultura dos brasileiros, essa seria uma versão "sem graça". Uma versão onde um dos insetos morre é real em qualquer lugar da Terra (em tempos difíceis, poucas são as pessoas que dariam apoio a uma que não se preparou ou que está em situação precária).
Portanto, a versão em que a cigarra e a formiga dão-se bem e uma "aprende a lição" só depois do ocorrido não seria a melhor ao meu ver. As pessoas no geral (mas infelizmente principalmente os brasileiros) deviam aprender sobre preparo. Essa história de "curtir a vida" parece frase de jovens com 19 anos. Quem tem mais idade nunca diria isso porque já tem mais responsabilidades e percebe a necessidade no mundo atual do dinheiro, de um lugar suficiente para morar, da comida boa e não necessariamente em abundância, mas o que é utilizado e mais um pouquinho. O uso da despensa tem sido descartado por aqui, tudo é cada vez mais minimalista. A hora de crise, de um problema familiar ou mesmo de perda de emprego, como o brasileiro se vira? Vai bater na porta de outras "formigas" pedindo um "cantinho"?

Aproveitar as coisas é sempre bom, mas melhor ainda é aproveitar sabendo que pode. Um bom exemplo são as pessoas sem grande poder econômico parcelando itens "tops" só pelo prazer de ter.
Mas e depois? Vai ter um monte de dívidas!
Seria melhor ter guardado o dinheiro por um tempo, trabalhado e continuado guardando de pouquinho em pouquinho.

Tem muito disso aqui no Brasil.
É uma pena, pois os que gastam agora deviam ter ouvido coisas que os pais provavelmente não disseram, nem os avós, nem os bisavós.
E os vários filhos que essas famílias geralmente criam também não irão ter a "mensagem".
:/

Aruba disse...

Quem não tem muito poder econômico vai ter que ralar muito para melhorar de vida (ou aproveitar melhor) ou se contentar com um padrão de vida mais simples.
Lembrando que o conceito de trabalho e diversão é relativo. Uma pessoa pode muito bem se divertir com o próprio trabalho e outra pode achar extremamente chato o que uma acha divertido. Mas em qualquer caso, ninguém deveria fazer só uma coisa a vida toda, seja trabalho, seja diversão.

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