sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Uma entrevista com bolsista brasileira no Japão!?

  Ao caro leitor

  Ontem eu me encontrei com meu ex-aluno de japonês aqui em Tuskuba e nós conversamos durante 4 horas.


  Ele é bolsista do governo japonês e veio ao universidade Tsukuba, onde eu me formei há 22 anos, em abril do ano passado, para fazer doutrado na área de engenharia mecânica.

  No primeiro ano, ele pertence ao um laboratório e estuda e pesquisa como aluno especial.

  Dizem que ele se torna aluno de doutorado em abril oficialmente e começa fazer o curso de doutorado,cuja duração é de 3 anos.

  Só que mesmo depois que terminar o doutorado, normalmente o laboratório contrata a bolsista estrangeira e ele continua trabalhando no laboratório mais um ano.

  Então, ele ficará em Tuskuba durante 5 anos no total.É bastante tempo,ne?

  Há 35 alunos no laborátorio onde ele faz pesquisa. A metade é bolsista estrangeiro oriundo de vários países e outra metade é japonês.

  Todos sabem falar inglês bem. Então, ele me disse que não tem problema de comunicação no trabalho.

  Por causa disso, japonês dele não melhorou muito mesmo morando no Japão por 8,9 meses.

  Ele tem 30 anos agora.Contudo, ele fez a exame de bolsista aos 25 anos pela primeira vez e passou no exame só na quarta-tentativa.

  Na verdade, difícilmente passa na primeira tentativa.Então, caso você queira a bolsa do governo japonês de qualquer jeito, não desista de correr atrás do seu sonho mesmo não passando na primeira tentativa.

  Eu ouvia falar que os bolsitas estrangeiras precisavam passar na prova de proficiência de japonês no final do primeiro ano e se não passasse nesta prova, eles precisavam voltar para seus países.

  No entanto, segundo meu ex-aluno, não tem mais essa exigência para quem está fazendo doutorado.Então, muitas bolsistas nem estão fazendo o curso de japonês.

  Ele faz o curso, pois ele quer fazer amigos japoneses comunicando em japonês.

  Ele falou que a adaptação à cultura japonesa foi relativamente fácil, pois ele é meio "frio" diferente do brasileiro comum.Contudo, ele me disse que quem é muito afetivo talvez sofra no Japão, pois os japoneses em geral não são afetivos apesar de ser educados.

  Bom. Ele me falou que não sabe o que ele pretende fazer depois que terminar o doutorado no Japão.Porém, ele está gostando de vida no Japão.Que bom,ne?

  Independente do caminho que ele vai seguir, espero que ele se contribue seu conhecimento adquirido no Japão para a sociedade japonesa ou a sociedade brasileira.

  E espero que este post seja útil para quem quer fazer mestrado ou doutorado no Japão.

  ;)

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